Aproveitamos as férias e fomos conhecer a cidade de Caldas Novas em Goiás. Como a distância entre Curitiba e Caldas Novas é de mais de 1100 km, optamos por viajar de avião com as crianças.
Crianças até 24 meses pagam apenas 10% do valor da passagem. No nosso caso Raquel tem 5 anos e Samuel 34 meses acabamos pagando 70% do valor da passagem. Nestes casos a criança tem direito a um assento. Para viajar com crianças, mesmo bebês, você vai precisar ter o RG da criança.
A viagem de avião foi até a cidade de Goiânia, visto que os voos até a cidade de Caldas Novas são muito mais caros. Compramos as passagens com uns dois meses de antecedência e o marido Truques de Pai fez a reserva dos assentos pelo site da LATAM com uma certa antecedência. Escolhemos os lugares pensando em ficar todos na mesma fileira. Eu fiquei no meio das crianças para não ter brigas pela mamãe.
Diferente de quando você viaja de carro ou de ônibus, quando a viagem é de avião você precisa tomar cuidado com o tamanho da bagagem. Para viagens dentro do território nacional é permitido que cada passageiro leve até 23 quilos divididos em duas bagagens. Acabei comprando uma balança destas normais para ir vendo o peso da mala. Levamos duas malas, o carrinho do Samuel e também as cadeirinhas das crianças. As cadeirinhas foram despachadas junto com a bagagem. A do Samuel foi inteira e a da Raquel optei por levar apenas o assento dentro de uma das malas. (Nós locamos um carro para ir de Goiânia até Caldas Novas)
Nossa viagem foi dividida em dois trechos. Curitiba – São Paulo/Congonhas (45 minutos) e Congonhas – Goiânia (1 hora e 15 minutos). Os dois trechos são curtos. Nosso tempo de espera para fazer a conexão foi de duas horas. Se eu estivesse sozinha iria achar um tempo tranquilo para esperar, mas com duas crianças pequenas, confesso que foi muito demorado. Distrair Samuel foi uma tarefa um tanto complicada.
No Avião Com as Crianças
Temos por hábito embarcar por último. Não gostamos de ficar muito tempo dentro do avião parado. Mas mesmo entrando já no final do tempo estipulado, o tempo que ficamos parados foi muito grande para Samuel. Ele não queria ficar quieto. Não queria ficar sentado e muito menos colocar o cinto de segurança. Chorou, gritou um pouco, reclamou bastante. Só ficou mais calmo na metade da viagem quando dei papel e lápis para ele desenhar. (Sempre levo um kit Novidades – Distração nas viagens) O Segundo trecho, mais longo, foi um pouco pior. Ele já nem queria entrar no avião “não, avião, não” e até a metade da viagem foi brigando, chorando até que conseguiu dormir.
Já para Raquel que tem 5 anos, a viagem foi uma grande novidade. Tudo ela achava legal. As nuvens que pareciam com algodão doce, o lanchinho do avião que ela queria repetir, a televisão que mostrava o trajeto restante para chegar e o papel e lápis para se distrair. (isso na ída)
Quando retornamos para Curitiba a pequena estava cansada da viagem de carro até o aeroporto e no segundo trecho entre Congonhas e Curitiba ela acabou tendo dor de ouvido. Reclamou que estava passando mal. Começou a chorar e dizer que nunca mais queria viajar de avião por conta da dor de ouvido.
Eu sempre dou uma goma de mascar, bala ou mamadeira para evitar que eles sofram com a dor de ouvidos, mas no caso desta última viagem de avião com as crianças, isso não evitou que a pequena sentisse dor.
Avaliação Sobre Viajar de Avião Com Crianças
Confesso que achei a viagem um pouco cansativa. O fato de ficar esperando conexões é muito desgastante para as crianças e para nós também. Quando viajamos só com Raquel ainda bebê, as viagens foram mais fáceis pois era apenas uma criança e ela se adaptou sempre super bem. Desta vez, com dois, a empreitada foi mais puxada e cansativa sim!
Vamos deixar para viajar de avião quando os trechos forem realmente muito longos ou quando não tivermos tempo para ir de carro.
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