Seu filho é a melhor criança do mundo. Sempre foi um amor de criança. Nunca te deu nenhuma dor de cabeça. Você resolve sair com ele num shopping lotado ou supermercado e do nada ele começa a chorar desesperado. Você nem entende o motivo do choro. Ele resolve se jogar no chão e começar a gritar sem motivo aparente e você se pega perplexa com a reação do pequeno.
Quando você se dá conta está rodeada por centenas de pessoas com celulares apontados para você e para a criança. Você, mãe, fica nervosa com a situação. Tenta tirar seu filho daquele ambiente o mais rápido possível. Primeiro você tenta manter a calma e pede para ele se levantar do chão. Ele não te escuta e continua jogado no chão ou gritando que quer o tal brinquedo, que não quer ir para casa…
Você mãe, respira fundo novamente e fala mais firme com seu pequeno… e ele continua lá. É como se a criança estivesse no mundo dela. Você então resolve pegar ele no colo e sair dali o mais rápido possível.
Quando você toma essa atitude seu filho grita desesperado “Me solta, Me larga, Eu não gosto de você” ou chora horrores. Outra atitude que talvez você adote é fingir que nada está acontecendo e sair de perto do seu filho para que ele ache que a birra não vai levar ele a lugar algum. E aqui, por mais que você seja cuidadosa e esteja de longe observando o comportamento do seu filho, vai se dar conta que existe uma multidão observando e julgando você.
O fato é que crianças fazem birras! É normal que elas reajam mal em situações em que se sentem estressadas e com medo. O estresse delas vem por se sentirem coagidas, contrariadas, com medo.Elas não sabem como lidar com estes sentimentos.
A criança fazer birra não significa que a mãe foi relapsa ou uma mãe ruim. A mãe é muitas vezes surpreendida pela reação do filho.
É importante que esta mãe não se sinta julgada por pessoas que assistem a situação de fora.
O mundo materno é cheio de dedos apontados. Todo mundo sabe tudo sobre o filho da outra mãe. Mas a verdade é que cabe somente a mãe educar o seu filho. É ela que conhece a criança. Ela que decidirá qual o melhor método para se adotar em cada episódio de birra do filho.
Se você estiver passeando por aí e ver uma criança em uma cena de birra, não julgue a mãe e nem a criança. Continue sua rotina. Deixe que essa mãe e criança resolvam o seu impasse. Afinal, mãe e filho sempre se entendem!
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