Outro dia alguém perguntou para mim quem era mais grudinho comigo: Raquel ou Samuel?
Há quem afirme que meninas são mais apegadas com os pais e meninos com as mães. Lá na minha casa isso era real. Eu sempre fui mais cúmplice do meu pai e o meu irmão um grude com a minha mãe.
Nós mães costumamos dar a mesma atenção para os filhos, independente do sexo deles. Damos o mesmo tempo e o mesmo amor.
Aqui em casa eu posso afirmar com toda certeza que os dois são mega apegados comigo. Não sei dizer qual deles é mais apegado a mim. Raquel é menina e talvez por isso se identifique tanto comigo. Ela está na fase que quer tudo igual à mamãe. Adora vestir roupas iguais, arrumar o cabelo da mesma forma, passar o mesmo perfume, sair comigo, dormir do meu lado (não serve ser na mesma cama, tem que ser do ladinho da mamãe). E isso ela faz para tudo. Tudo ela pede a minha presença.
Já Samuel quer fazer tudo que a irmã faz, ou seja, quer também ficar só do meu lado. Existe uma disputa por quem me dá mais beijos, abraços, quem brinca mais comigo, quem eu pego mais no colo, quem vai ganhar o lanche primeiro, para quem eu vou cantar antes. Samuel só dorme comigo.
O que mais escuto aqui em casa é “QUERO A MAMÃE” ou “SÓ COM A MAMÃE”!
Então, na fase em que os dois estão hoje, Raquel com 5 anos e Samuel com 3, posso afirmar que os dois são apegados comigo no mesmo grau de intensidade.
Acredito que na adolescência essa questão de identificação com o sexo contrário seja realmente um fato mais forte. Meio que se distanciar daquele figura que parece mais com você.
Mas por enquanto, eu aproveito cada um dos dois para aprender a olhar a vida do lado feminino e do lado masculino. E amo ser o porto seguro dos dois e sim, amo também que eles sejam tão ligados comigo!
E com vocês, essa afirmação de que os filhos se identificam mais com as mães e filhas com os pais, acontece?
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