Diário da Adaptação da Mãe e do Bebê na Escolinha – O sono e a alimentação do bebê

Essa foi a segunda semana de adaptação aqui em casa. Depois que o pequeno Samuel começou a ir para a escolinha muita coisa mudou num piscar de olhos. (Relato Primeira Semana)

Todos estamos nos adaptando!

Cada dia dessa semana deixamos ele sempre um tempo a mais na escola. Na segunda feira foram 4 horas e nos outros dias sempre uma hora a mais do que tinha sido no dia anterior.

O resultado da primeira semana havia sido meio confuso. Já no terceiro dia ele apresentou vomito e febre. Eu já tremi na base pensando que ele já tinha pego alguma dessas viroses de escolinha.  Toda mãe sabe, filho entrou na escola, ficou doente. Mas um dia depois ele estava super bem.

Começamos a levantar mais cedo. Tenho por hábito arrumar tudo antes de acordar os pequenos. E agora que são dois, quanto mais tempo eles dormirem, mais rápido eu consigo agilizar tudo na casa para podermos sair para a escola.

Essa semana ele foi na maioria dos dias dormindo durante todo o caminho. No momento de deixar ele lá tem sido um pouco complicado. O pequeno já sente que vai se separar e ainda chora um pouco. O jeito é entregar para as professoras, virar as costas e sair sem pensar. Confesso que respiro fundo e vou embora tentando pensar em outras coisas. Meu coração ainda fica bem apertado com o fato de precisar deixar eles o dia todo aos cuidados de outras pessoas. 

Essa semana ele comeu pouco e dormiu menos ainda durante o dia, segundo as professoras que tomam conta dele. Em casa desde o momento que chega até a hora de dormir ele não para de comer o que vê pela frente. 

Notamos que anda bem irritado, mas tenho certeza que é por não dormir o suficiente durante o dia. Ele estava acostumado a dormir em média umas 3 horas durante a tarde. Agora a rotina teve seus horários alterados. Dou banho nele mais cedo e no máximo 20:30 Samuel está dormindo. No dia seguinte ele acorda 05:30 para mamar e dorme novamente.

Nestes poucos dias de escola, Samuel já apresentou vômitos, febre, irritabilidade e muita carência. Ele já era meu grude, mas nestes últimos dias não quer sair do colo. Quer ficar abraçado o tempo todo. Dá beijo, abraça, faz carinho…não desgruda. 

O sono voltou a ser mais agitado do que de costume. Acorda chorando e só dorme se eu ficar ao lado dele. Saio do lado e chora horrores. 

Outra coisa que notei é que ele tem se apegado a um bichinho de pelúcia, coisa que antes ele não fazia. Toda vez que vai dormir se abraça no personagem preferido. Uma forma de diminuir um pouco o sentimento de carência. 

Para nós, eu e o papai, tem sido dias de se adaptar com os horários bagunçados. A noite tem sido mais agitada e uma correria de manhã para não sair além do horário.

Um saldo bem positivo tem sido o comportamento da Raquel em relação a escola. Ela tem ido super animada, sem reclamações. Ela sempre volta contando que viu o irmão na escola e que beijou e abraçou ele durante o dia. 

Meu balanço para estes dez dias é que as coisas estão saindo melhor do que a encomenda. Adaptação geral sem traumas e com a expectativa que o convívio dos irmãos durante o dia vai ser ótimo para aumentar o vínculo entre eles.

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