Os gritos de uma mãe significam muita coisa.
Eles são ouvidos pelos filhos e ecoam dentro das próprias mães.
Por vezes são gritos que não eram para ser gritos. Eram para ter saído apenas como palavras brandas e em tons normais.
Mas saem em forma de gritos… Berros… Choros…
Muitas vezes não eram para ser gritos. Mas com o estresse, nervosismo, pressão explodem no mundo de uma maneira violenta.
A mãe não queria gritar. Queria apenas falar!
Mas um monte de coisa fez ela chegar ao limite do seu controle. E ela se perdeu no volume da sua própria voz.
E ela por vezes não grita por achar a forma adequada de educar um filho. Ela mesma odeia gritos. Os gritos saem de dentro dela como um ato desesperado de quem diz “por favor me escutem”.
E muitas vezes os gritos explodem em cima das crianças. Muitas vezes o grito era para o mundo que não está nem aí para a corda bamba em que vive essa mãe. Era para o excesso de atividades que roubam dela a melhor parte da maternidade que é justamente aproveitar a parte feliz com as crianças.
O grito sai de forma violenta e atinge justamente quem ela mais ama. Sai e logo se transforma em dor para o filho e para a própria mãe. Os gritos viram culpa e ela se sente uma mãe de merda.
Uma mãe não grita pelo prazer de magoar uma criança. Ela não quer fazer sofrer quem ela mais ama.
Ela grita pedindo ajuda. Dizendo “estou no meu limite”, ” por favor me ajudem”.
E geralmente quem vem socorrer uma mãe que grita não são adultos que a rodeiam. São os próprios filhos.
E são eles que mostram para uma mãe que educar exige mais abraços e menos gritos.
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