Autistas adultos recém diagnosticados falam sobre suas vidas. Devido a problemas de diagnósticos, muitas pessoas no espectro do autismo que não foram diagnosticadas até mais tarde na vida cresceram acreditando que eram “pessoas más”.
Muitos acima dos 50 anos que foram diagnosticados com autismo no final da vida cresceram acreditando que eram pessoas más, de acordo com um novo estudo publicado na revista Health Psychology and Behavioral Medicine.
Pesquisadores da Universidade Anglia Ruskin entrevistaram alguns adultos sobre suas experiências de serem diagnosticados com autismo na casa dos 50 anos. Acima de tudo, a maior parte dos participantes tinham idade entre 52 e 54 anos.
Quando crianças, alguns participantes relataram não ter amigos e ficar isolados dos outros e, como adultos, não conseguiam entender por que as pessoas os tratavam de maneira diferente. Antes de tudo é preciso dizer que vários foram tratados para ansiedade e depressão.
Autistas Adultos Sempre Pensaram Que Eram Pessoas Ruins
Os participantes também destacaram a falta de apoio disponível para adultos com um novo diagnóstico.
Pensa-se que seja o primeiro estudo desse tipo que examina o fenômeno de receber um diagnóstico exclusivamente na meia-idade. Certamente, o autismo adulto é sério e tem que ser conversado e pesquisado sobre.
O Dr. Steven Stagg, professor sênior de psicologia da Universidade Anglia Ruskin (ARU) e principal autor do estudo, disse: “Um aspecto da pesquisa que achei emocionante foi que os participantes cresceram acreditando que eram pessoas más. Além disso eles se referiram a si mesmos como “alienígenas” e “não humanos”.
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“A pesquisa também sugere que receber um diagnóstico na meia-idade pode ser positivo. Certamente os participantes frequentemente o descreviam como um momento de ruptura que trouxe alívio para suas vidas. Isso lhes permitiu entender por que outros reagiram negativamente a eles.
“Médicos e profissionais de saúde precisam estar cientes dos possíveis sinais de autismo. Notavelmente as pessoas são diagnosticadas com depressão, ansiedade ou outras condições de saúde mental e o autismo é esquecido. Acima de tudo é necessário fazer mais trabalho para apoiar as pessoas idosas depois de receberem um diagnóstico. ”
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Fonte: Neuroscience News
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