Seletividade Alimentar Não é Frescura

seletividade alimentar

Seletividade alimentar não é frescura de uma criança que não quer comer. Estamos falando de algo muito sério que afeta a vida da pessoa seletiva assim como a de sua família.

A seletividade alimentar é considerada um  Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE). A pessoa com seletividade alimentar ingere poucos tipos de alimentos e suas escolhas não são baseadas em “ser fresca ou não para comer” e sim naquilo que ela se sente segura para comer.

Qualquer criança pode apresentar seletividade alimentar. Mas pessoas dentro do transtorno do espectro autistra – TEA, geralmente acabam desenvolvendo a seletividade por determinados alimentos.

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A alimentação é um dos momentos mais importantes para o sobrevivência. É também um dos momentos que mais dá prazer para as pessoas. E é também na hora das refeições que temos a oportunidade de socializar com as outras pessoas. Dividir momentos e confraternizar e assim fortalecer os laços com aqueles que queremos em nossas vidas.

Mas quando se trata de uma pessoa que não consegue comer uma variedade de alimentos, tudo o que citei acima está comprometido.

Por comer um número muito baixo de alimentos, o indíviduo pode apresentar problemas sérios de nutrição. Isso pode trazer problemas de saúde ainda maiores se o que a pessoa come tem um baixo valor nutricional. Se só come coisas industrializadas o risco de ter sérios problemas de saúde é muito alto.

Dentro do autismo a parte de socialização é uma das maiores dificuldades. E quando a pessoa é muito seletiva, acaba se criando uma grande barreira para a socialização. A criança acaba não tendo acesso a ambientes como restaurantes ou festinhas justamente por não conseguir comer nada além do seu repertório. Isso traz para a sua vida frustração e isolamento. E claro que acaba se estendendo também para o restante da família que opta em não sair de casa para esses eventos por conta das dificuldades que a criança tem para comer.

A seletividade pode estar ligada com questões sensoriais como o cheiro, textura, cor, sabor do alimentos e também como os estímulois do ambiente como barulhos, as mesas, cadeiras, luzes do ambiente.  Outro ponto que se observa muito diz respeito aos comportamentos rígidos e repetitivos. A pessoa se habituou a comer sempre no mesmo lugar, com o mesmo garfo, prato, pessoas. Quebrar a rotina pode ser um grande desafio para que a pessoa aceite novas colocações de alimentos ou mesmo aceite comer em ambientes diferentes como restaurantes ou outras casas. Existe também a questão de seletividade alimentar por causas orgânicas e físicas da pessoa e o comportamento também acaba interferindo na alimentação da pessoa seletiva.

A seletividade pode se apresentar desde o começo da introdução alimentar ou pode ser desenvolvida ao longo da vida. É bem comum a gente observar que a criança comia muitos alimentos e vai a cada dia restringindo ainda mais o que consome.

E é muito importante a gente entender a nossa criança. Identificar o que faz ela não conseguir aceiotar uma gama maior de alimentos e assim tomar as atitudes acertivas para ajudar.

seletividade alimentar

O que é comprovado é que obrigar a criança a comer o que ela não consegue é extremamente prejudicial. Essa criança vai acabar tendo problemas ainda maiores com a aceitação da comida e vir a desenvolver fobias e traumas com a alimentação.

Se você tem um filho que não consegue se alimentar, que come uma variedade muito pequena de alimentos, é indicado que você procure profissionais da área da nutrição especializados em seletividade alimentar e também terapeutas que tenham essa especialização e que assim vão poder te orientar e ajudar de verdade na questão da seletividade alimentar.

Vídeo Seletividade Alimentar – Como Ajudar Seu Filho

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