Viajar de avião com crianças pequenas não é algo muito fácil não!
Você precisa pensar em um monte de detalhes para dar uma viagem confortável para você, seu filho e mais uma porção de gente. Muito antes, prepara uma malinha especial com brinquedos novos, atividades que a criança ama fazer, jogos no tablet, celular, comidinhas favoritas. Pensa no remédio para dor, a bala para mascar quando o avião vai subir, no bichinho de pelúcia que ele mais gosta.
Não esqueceu de nada. Tudo vai dar certo, afinal é apenas uma viagem de avião!
E quem tem filhos sabe que crianças são uma verdadeira caixinha de surpresas. Podem simplesmente entrar no avião e dormir a viagem toda e você nem precisar de toda a sua bagagem especial, mas podem também não aceitar nada do seu kit de sobrevivência.
Estava eu no portão de embarque indo para São Paulo, quando escuto um bebê que deveria ter no máximo 1 ano e meio chorando desesperado. A mãe já tentava acalmar a criança antes de entrar dentro da aeronave. Era um choro irritado!
Todos embarcamos e não seu ao certo qual o motivo, mas o voo atrasou cerca de 40 minutos. E claro que neste tempo, o bebê continuava reclamando.
Eu e mais meia dúzia de adultos já estávamos achando um tédio ficar presos dentro de uma “lata de sardinhas apertada”, imagina uma criança que já estava se sentindo incomodada com algo.
O avião sobe! A mãe coloca a chupeta na boca do bebê na hora da decolagem, provavelmente para ajudar o filho a se sentir melhor naquele momento. No entanto o bebê chora desesperado. Coloca a mãozinha no ouvido e diz “ai, ai, ai”. A mãe não tem o que fazer a não ser consolar o filho. Tenta distrair o pequeno com desenhos, embala ele no colo, mas nada resolve a situação.
Viajar de avião com crianças é em alguns momentos muito desconfortável. Diferente do ônibus ou do carro que o pequeno consegue se distrair com a estrada, no avião a criança olha para fora e vê sempre a mesma paisagem.
A mãe estava aflita com o choro de dor do filho e ainda precisava lidar com os olhares de muitos adultos sem um pingo de empatia e que estavam apenas preocupados com a sua comodidade. Muitos reclamavam entre si que não gostavam de viajar de avião por causa dessas coisas. Outro disse que não era obrigado a pagar uma passagem cara para escutar choro de criança. Uma senhora perguntou para a aeromoça se não era o caso de dar um remédio para o bebê dormir.
Aquela mãe já estava com certeza se sentindo muito estressada. Aquele bebê estava num lugar estranho e sem saber dizer exatamente o que deixava ele tão irritado.
Ouvi uma senhora perguntando para a mãe se ela queria algum tipo de ajuda. Ela agradeceu e disse “ele começou a ficar assim quando descemos do outro voo. Na hora em que o avião estava descendo começou a chorar desesperado e não parou mais”.
Com certeza aquele bebê estava com dor de ouvidos, desconforto por conta do avião. Ele e a mãe só queriam chegar o mais rápido possível no solo e encontrar um lugar seguro e tranquilo para que ele pudesse relaxar.
O que Você Precisa Saber para Viajar de Avião com Um Recém Nascido
Fiquei pensando em como somos uma sociedade que ainda se preocupa tanto com o próprio umbigo e esquece de estender a mão para uma criança. Constatei mais uma vez que ainda existem muitos que não entendem nada de empatia e muito menos de bom senso.
Se você esta incomodado com uma criança que expressa (através da choro, forma que ela sabe e consegue fazer) que algo não está bem, por gentileza aja como um adulto. Coloque um fone de ouvido, tome um remédio para dormir, levante e ofereça ajuda para uma mãe ou pai que estão em apuros em situações inevitáveis como essa.
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