Já se vão quatro meses com as crianças em casa por conta da pandemia do coronavírus! E chegamos em agosto, mês que todos diziam que as aulas voltariam.
Pois bem, as discussões sobre a volta às aulas estão em todos os jornais e revistas. O meio político se agiliza para achar um meio que as crianças voltem para a escola em segurança.
Mas não temos o que realmente vai garantir a segurança das nossas crianças: Não temo uma vacina!
Meus filhos são do grupo de risco, então em momento algum passou pela minha cabeça a ideia deles voltarem para uma sala de aula sem antes serem devidamente imunizados. Alguns vão me dizer “ah, mas a vacina vai demorar”! Sim vai! E enquanto ela não estiver à disposição da população, meus filhos vão continuar em casa.
O coronavírus não é um simples resfriado. E não tem como saber em quem ele vai ser mais agressivo ou não. Ele mata mais as pessoas do grupo de risco, mas ele também mata pessoas totalmente saudáveis e nisso também incluímos crianças.
Aliás, em muitas crianças o coronavírus acaba desenvolvendo os sintomas de uma doença grave chamada síndrome de kawasaki. É preciso ter consciência que o covid-19 é uma doença muito recente e que ainda não sabemos quais são todos os seus efeitos a longo prazo.
Mesmo com todas as medidas de segurança que certamente as escolas vão tomar, temos que lembrar que nossos filhos são crianças. Eles por vezes vão esquecer que não podem tirar a máscara durante as várias horas de escola, vão acabar colocando a mão nos olhos, ouvido, nariz e até na boca; vão querer brincar; vão precisar chegar em casa e colocar todo o uniforme, calçados para lavar; ir direto para o banho; vão ter que se adaptar a uma nova rotina insana de revesamentos e de regras bem rígidas e mesmo com tudo isso, vão ainda correr o risco de contrair a doença.
Há os céticos que digam “ah, mas poucas crianças vão morrer”. Então para essas pessoas eu digo o seguinte “Basta que uma criança seja atingida de maneira fatal pela covid-19 para que isso tudo seja uma tragédia”.
No começo da pandemia eu pensava “mas meus filhos vão perder o ano”. Bem, parte do ano já se passou e eles não perderam o ano. Sabem por que? Porque eles estão vivos e saudáveis. Estão aprendendo o que dá. Estão cansados de ficar em casa? Sim, estão. Mas entendem que é para que no ano que vem, eles possam voltar a ter uma vida “normal”.
No ano que vem eles vão ter a possibilidade de recuperar o ano letivo.
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