Hoje o texto é da médica veterinária Luana Tomaschitz, proprietária da LATVET que realiza atendimentos veterinários domiciliares. Se você tem uma criança pequena e não sabe se um animal de estimação é uma boa ideia, confira no texto o que ela nos diz!
A relação entre uma criança e um animal é muito importante para o seu desenvolvimento a nível emocional e social, inclusive ensiná-la o respeito aos animais e ao próximo. É importante também para ensiná-la sobre assumir responsabilidades. Afinal, ter um bicho em casa significa muita responsabilidade e organização.
Será que a sua família está pronta para receber esse novo membro?
Sobre esse ponto, vale lembrar que um animal (canino ou felino) vive em média de 12 a 18 anos, e não é um brinquedo, apesar de eles serem fofinhos e bonitinhos, deixando todos a sua volta fascinados. Eles precisam de vacinas, vermífugos, consultas veterinárias, banhos, alimentos de boa qualidade, água disponível e fresca e não menos importante, de atenção.
Não podemos somente ter um animal por ter, eles querem passear e curtir a família deles, pois eles são ou não são da nossa família?
Mas vamos ao ponto que interessa, no desenvolver de uma criança, qual a melhor raça? Qual a melhor idade para iniciar esse novo membro da família?
Sempre, que possível, pesquisar sobre o lugar em que você ira adquirir o animal, sendo por compra ou através de doações, esse animal precisa estar saudável para chegar a seu novo lar. Para crianças pequenas, os cães de raças menores, como yorkshire e shih tzu, pug, são ótimas opções. Mas os de grande porte, como labradores, golden retriever são extremamente dóceis e muito brincalhões. Os sem raça definida (SRD), também são de ótima escolha, primeiro por serem fofos e segundo por ajudar a causa dos animais sem teto. Porém é interessante avaliar o animal para ver se ele é dócil, pois crianças amam puxar o rabinho e as orelhas do novo amiguinho. Com relação aos gatos, o Persa vem em primeiro lugar, pois é uma raça super tranquila, mas também existem aqueles felinos sem raça definida bem dóceis, portanto vale a mesma dica dos cães, pesquisar e verificar a idoneidade do animal.
Dependendo da idade da criança os pais podem deixar uma pequena responsabilidade diária para ele, como por exemplo, colocar água, recolher o jornal ou até mesmo escovar os pelos do animal.
Um estudo comprovou que crianças em idade escolar que conviveram com animais durante o seu primeiro ano de vida possuem 52% menos probabilidade de ter asma aos 6 anos do que crianças que não tiveram esse contato.
“A presença de animais de estimação em casa também foi vinculada ao aumento da função imunológica em crianças. Além disso, conviver com um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância.”
Evidências científicas também indicam que, além da asma, a exposição a cães e gatos na infância pode reduzir a probabilidade de desenvolvimento de certos tipos de reações alérgicas durante a vida.
Antes de adotar/comprar um animal, você deve, em primeiro lugar, pensar no bem-estar dele, pois não adianta adotar um animal que ficará o dia inteiro sozinho, trancado em um apartamento ou em uma casa, pois todos ficam fora o dia todo e só chegam à noite. Se a família não se vê em condições para assumir esta responsabilidade, é preferível não adotar, a criar uma desarmonia familiar. Existem também outros aspectos como a questão de saúde da criança, crianças alérgicas que não podem ter cachorros ou gatos, mas podem ter um pássaro, uma tartaruga ou um peixe.
O importante é o respeito ao animal.
Texto escrito por Luana Tomaschitz médica veterinária e proprietária da clínica LATVET
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