Quando estava grávida eu pensei: “Vou furar a orelha da bebê na maternidade”! E foi então, no curso de gestante da maternidade que descobri que hoje em dia as maternidades não permitem mais que a orelha da bebê seja furada no estabelecimento.
Eu não sabia que furar a orelha da bebê precisa de muitos cuidados fundamentais. É preciso ficar atento para alguns cuidados básicos para que a orelhinha da bebê não infeccione.
Grande parte dos pediatras indicam que a orelha da bebê seja furada após os 3 meses de idade,quando o bebê já tomou algumas vacinas que ajudam na proteção da criança. Parte do argumento dos pediatras para furar a orelha da bebê após os 3 meses de vida é que o risco com infecções no local é menor. Outros falam que o importante é colocar o brinco apenas em bebês que tenham mais de 3,5 quilos.
Na época em que Raquel nasceu, nosso pediatra nos disse que poderia fazer quando nós estivéssemos preparados para isso.
Nosso cuidado com a escolha do profissional que iria fazer o furo da orelha da nossa pequena foi muito grande. A minha orelha foi furada errada quando eu era bebê. Furaram muito abaixo do lóbulo e totalmente torta. Isso acaba sendo um problema quando quero usar um brinco mais pesado. Morro de medo que a orelha rasgue literalmente com o peso dos brincos.
Então, tratei de procurar uma boa enfermeira que foi em casa para fazer o furo da orelha da Raquel. Ela tinha cerca de 1 semana e estava pesando mais de 3,500 quilos. Pediatras podem fazer o procedimento no consultório e farmácias são autorizadas pela ANVISA a fazer o furo da orelha da bebê desde que os brincos sejam estéreis e comprado na própria farmácia (não vai adiantar levar o brinco de ouro que você comprou). É preciso que você escolha um bom profissional e que observe se todos os equipamentos são adequados e os produtos são esterilizados.
Essa era uma das perguntas que eu e meu marido nos fizemos: será que ela vai chorar muito? Será que vai sentir muita dor? Fui ler sobre o assunto e vi que se trata de uma região cartilaginosa, ou seja, quanto menor a idade da criança, menos dor ela vai sentir.
No caso da Raquel, ela não chorou. A profissional foi super rápida e fez todos os procedimentos conforme o nosso pediatra havia indicado.
Os brincos mais indicados para bebês são os de ouro maciço. Não confunda eles com os banhados a ouro! (Fique atenta que muitos bebês possuem alergia ao ouro também) Eles precisam ser pequenos e a tarraxa deve cobrir toda a haste do brinco que fica para o lado de trás da orelha. Lembre que os bebês passam a maior parte do tempo deitados, muitas vezes de lado, por isso, veja se o brinco não vai ficar machucando a criança. As tarraxas também precisam ser em formato de bolinha para que não machuquem a bebê. Ainda sobre as tarraxinhas, o melhor é que sejam de rosca para evitar que se soltem. Se o furo da orelha for feito em uma farmácia autorizada pela ANVISA, os brincos precisam ser estéreis e as tarraxas precisam proteger a orelha da mesma forma que as dos brincos de ouro.
Os cuidados com os furos das orelhinhas da bebê precisam ser diários. A enfermeira que furou a orelha da minha bebê recomendou que durante 6 semanas eu não trocasse de brincos dela. Fui orientada a limpar sempre o local com álcool 70% uma vez ao dia. Uma coisa bem importante é você movimentar (girar o brinco) para que ele não grude na orelha da bebê.
Caso você note que o local está com secreção, com sinal de infecção, com sinal de alergia, se ao tocar a bebê chora ou notar que algo está errado no comportamento da pequena, procure um pediatra e relate o que vem acontecendo.
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