Algo tem deixado meu coração inquieto. Não sei muito bem como lidar com um dos meus filhos.
Ele é o meu segundo e por esta razão sempre achei que tiraria tudo de letra com relação a ele. E nem sempre mãe está certa. Nós também cometemos o erro de achar que os filhos são todos iguais. Pensamos isso até o momento em que eles nascem e nos deparamos com as diferenças gritantes.
Foram feitos pelo mesmo pai e a mesma mãe. Foram gerados na mesma barriga. Nasceram pelo mesmo tipo de parto e até pelas mesmas mãos médicas. Era para serem iguais não é?
Mas não são. São completamente diferentes. Não estou falando fisicamente. Nisso são a cara de um e o focinho do outro. Estou falando de personalidade.
Enquanto o primeiro dormiu sempre bem, o segundo acordava milhões de vezes durante a madrugada.
O primeiro tinha uma saúde de ferro e o segundo frequentava as emergências todas as semanas.
O primogênito sempre adorou pular, assistir tv, brincar até cansar. Já o segundo, só aprendeu a pular depois dos três anos, ver tv também depois desta idade e brincar ele até que gosta, mas numa intensidade muito menor.
O primeiro faz amizades com extrema facilidade. O segundo tem um ou dois amigos. O primeiro ama ir para a escola, enquanto o segundo se agarra no meu pescoço e grita horrores todos os dias… ah, e isso ele fazia durante o ano todo na escola antiga também.
O primeiro vive dizendo sim para parquinhos, para aulas diferentes, para comidas e o mais novo responde de imediato sempre a palavra NÃO!
Lidar com tantas diferenças me fez parar e refletir. Exigiu de mim muita paciência e amadurecimento para perceber que eles precisam de dinâmicas distintas. Encarar que talvez eles precisem ser tratados de maneiras diferentes. e aqui mora um ponto linear muito tênue: tratar de maneira diferente não significa dar mais afeto ou atenção para um e menos para o outro.
A abordagem dos assuntos precisa ser feita de maneiras diferentes. Enquanto o primeiro sai correndo só de ouvir a palavra passeio, o outro precisa ouvir uma longa história com todas as aventuras que irão viver no passeio. Ser convencido que sair de casa vai ser bom e que ele vai gostar.
O fato é que filhos são uma bela e grata caixinha de surpresas.
Acho que recebemos filhos com personalidades diferentes para que nós também possamos aprender muito mais no papel de mãe. Eles são mais de um e nós somos uma única. Mas dentro de nós moram várias facetas de uma mesma mãe.
Estar perdida e não saber ao certo como lidar com o comportamento de um dos filhos é sair da zona de conforto e buscar novas formas de educar e resolver impasses que vão aparecendo no dia a dia.
O mais importante é que a gente nunca deve comparar um filho ao outro. Devemos aceitar que cada criança é única e que tentar igualar um ao outro só vai dificultar as relações. Por serem únicos provavelmente precisem de didáticas diferentes em muitas situações e do mesmo amor dos pais sempre!
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