Na minha receita de bolo perfeita da maternidade um dos ingredientes era “Meu filho vai dormir no berço dele no quarto dele“!
Eu não conhecia naquele momento da gestação a síndrome da Morte súbita do lactante e nunca tinha ouvido falar no pediatra Carlos González!
Pois bem, logo que Raquel nasceu ela realmente foi para o quarto dela. Afinal, eu tinha decorado ele, deixado lindo! Eu queria que minha bebê fosse independente desde sempre! E com poucos dias descobrimos que Raquel tinha refluxo. Que ela poderia passar mal a noite e sofrer até mesmo um episódio de morte súbita causada não apenas pelo refluxo mas por algum problema respiratório, de sufocamento que a gente não poderia acudir estando longe dela.
No mesmo dia que descobrimos o refluxo, compramos um berço portátil e colocamos do lado da nossa cama!
E acreditem, foi a melhor decisão que tomei! Era muito mais fácil vigiar o soninho da Raquel com ela ao meu lado. Era muito mais rápido acudir o choro, ver se ela se virou no berço, se a coberta estava presa devidamente para não correr o risco de sufocamento.
Até então, eu fazia tudo para evitar que algo ruim acontecesse com a minha filha! E eis que conheci a teoria da Criação Com Apego e o Dr. Carlos González! E tudo que eu vinha fazendo por “instinto” era explicado e defendido por um médico competente e mega respeitado no mundo inteiro.
Segundo o Dr. Carlos González ” O risco é aproximadamente 10 vezes maior para os bebês que dormem sozinhos em outro quarto durante os seis primeiros meses” de vir a sofrer com a síndrome da morte súbita.
E o Dr. Carlos González é bem categórico ao defender que o bebês durmam no quarto dos pais ao menos até completarem 1 ano de vida. Ele acha um absurdo que crianças sejam privadas da proteção dos pais simplesmente por mitos criados que dizem que lugar de bebê é no quarto dele, separado dos pais. Lembro, do Dr. Carlos González falando em uma de suas palestras que em algum momento os filhos não iriam mais querer dormir com os pais. Em algum momento eles vão querer a independência.
Aqui em casa, somos adeptos da cama compartilhada. Raquel até dormia na cama dela. Mas Samuel, depois dos 8 meses começou a acordar várias vezes durante a noite. Depois percebemos que ele não conseguia respirar, tinha crises de apneia do sono e acordava chorando. Colocar ele dormindo comigo facilitou toda a engrenagem da família!
Ele passou a dormir melhor, pois eu e o marido conseguimos atender ele mais rapidamente. Assim, ficamos mais descansados, Raquel dormia melhor e eu ficava mais segura de que nada de ruim iria acontecer com ele.
A morte súbita não tem uma causa especifica. Não existe nada que comprove o que leva de fato um bebê saudável vir a sofrer com a síndrome. Por isso mesmo, você pode evitar tomando atitudes simples que tornam a vida de vocês mais tranquila.
Colocar o bebê de barriga para cima, prender cobertas no berço e nunca cobrir acima do peito da criança, não deixar objetos em demasia no berço, colocar a cama do bebê bem próxima da sua vão evitar que venha acontecer algo com o bebê!
Mas Kely, e a cama compartilhada não seria perigoso para o bebê?
O contato de proximidade com o bebê fortalece o sentimento de segurança da criança. Agora se um dos pais é fumante, toma remédios para dormir, faz uso de álcool ou drogas, realmente não é recomendado que o bebê venha a dividir a cama dos pais.
Tanto Raquel como Samuel só dormiram na nossa cama depois dos 6 meses. Idade em que já eram mais fortinhos e que nós já estávamos mais seguros como pais.
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