Mães estão usando o grito na comunicação com seus filhos. Mas o grito não é uma ferramenta positiva na comunicação e educação dos nossos filhos.
Houve um tempo da minha vida como mãe em que eu resolvia quase tudo no grito.
Sim, eu perdia a paciência muito rápido e sem me dar conta ou conseguir controlar meu lado emocional, eu me via gritando com meus filhos. E muitas das vezes o grito era desnecessário. Não era por causa deles que eu gritava. Mas sem ter o autocontrole eu gritava com eles.
E quando eu gritava eles ficavam com medo ou assustados e começavam a chorar ou com raiva ou magoados comigo. E eu logo em seguida me sentia péssima como mãe. Culpada por ter tratado mal os meus filhos. Por ter perdido a paciência com eles.
E eu sempre soube que o grito não era o caminho. Mas eu estava sobrecarregada e precisando de ajuda para me centrar e parar de gritar com meus amores. Fui fazer terapia. Comecei a tomar um medicamento para depressão, fui estudar sobre educação positiva e acima de tudo buscar meu autocontrole como pessoa. E isso tudo fez eu mudar minha forma de agir com meus filhos.
Ninguém aprende com gritos. Aliás existem estudos que comprovam que o grito faz com que a criança não consiga se desenvolver de maneira adequada. Na maioria das vezes as crianças que ouvem gritos constantes de seus cuidadores tem um desempenho abaixo do normal na escola, são tímidas, agressivas além de outros problemas como ansiedade e depressão acometer muito mais essas crianças.
Quando gritamos, acabamos criando um estado de tensão e um clima de medo. Na maioria das vezes nossos filhos passam a gritar imitando nossos exemplos.
Digo com toda a propriedade que conversar com as crianças é muito mais efetivo do que gritar. É possível passar a mensagem que queremos sem levantar o tom de voz. E sim, dá para ser firme, dar ordens, ter atenção e respeito das crianças usando um tom de voz normal. Posso dizer que é um processo que talvez não seja fácil de começar, mas que com toda certeza é necessário.
Nossos filhos merecem crescer com uma base positiva e de respeito. E o fato de não perder a cabeça e gritar traz um sentimento de paz para nós como mães!
Texto @kelyvarela do @magicasdemae e do @maisqueautismo
Foto de capa – Paula Soares Fotografia de Família
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