Mães vivem sendo julgadas.
Todas as escolhas, posturas ou atitudes que uma mãe venha a praticar vão ser de alguma forma alvo de críticas.
Ontem participei do evento da Revista Crescer #Encontroscrescerdrgonzalez e um dos vídeos exibidos na noite era como nós mães vivemos em evidência. O problema que todas as nossas escolhas são sempre questionadas.
Você nunca vai agradar 100%! Você nunca estará fazendo o seu melhor para os demais que vivenciam a sua maternidade observando apenas de camarote.
Mesmo que você seja a mãe mais dedicada do mundo, que faça tudo pensando no bem estar dos seus filhos, que abra mãe de tudo em prol deles, mesmo assim, você não será uma super mãe aos olhos do mundo.
Sou adepta da Campanha Apoie Mais e Julgue Menos! Palpite Zero e Ajude 100%.
Mães são condenadas quando escolhem o parto normal, o domiciliar, o humanizado e a cesárea…
Mães são condenadas sem dó quando não conseguem amamentar, não querem amamentar, querem amamentar, amamentam em livre demanda, amamentação prolongada…
Mães sofrem críticas pesadas quando largam o emprego, trabalham fora, deixam os bebês com as avós, com babás, com o pai ou no berçário…
Mães tem sua maternidade posta a prova quando sofrem com depressão pós parto, de solidão materna ou por expressarem o que realmente sentem com relação a nova fase da vida…
O fato é que tudo é motivo para as pessoas palpitarem na vida da pobre mulher que virou mãe.
Outro dia ouvi uma história de um pai que havia deixado o bebê no carro enquanto foi rapidamente pegar uma pessoa no aeroporto. As pessoas viram o bebê e chamaram a polícia. O mais estranho foi ver a reação das pessoas nos comentários perguntando “Onde estava a mãe dessa criança”? “Como teve coragem de deixar o filho com o pai?”
Viram? Mesmo quando o assunto não diz respeito à mãe, ela é o centro das críticas.
O mundo materno carece de mais amor, apoio e acolhimento. Mães precisam ser colocadas em um mundo real e ouvidas sem pré julgamentos.
Antes de julgar qualquer mãe que seja, ofereça ajuda!
Mais amor e menos dedos apontados!
Mais liberdade para que as mães possam ser apenas mães!
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Na maioria das vezes a sogra é mãe, a avó é mãe, a tia é mãe, primas são mães, irmãs são mães, cunhadas são mães. Sou adepta da máxima " a família só quer ajudar". Novas mães perdem por se isolarem não aceitando a ajuda das familiares próximas. Quando nasce um bebê em uma família nasce também uma mãe, um pai , uma avó, um avô, uma tia, um tio. Assim por diante. o aprendizado é mutuo e pautado em amor.