Mamãe

Mães Cansadas Precisam de Ajuda e Não de Palpites…

Palpite não é algo legal. Não conheço ninguém que curta ficar ouvindo palpites.

Agora imagine uma mulher que acabou de se tornar mãe e fica ouvindo palpites desde o momento em que o seu bebê veio ao mundo.

É palpite com relação ao parto, à amamentação, ao nome… As pessoas vão visitar a criança e levam consigo uma caixinha surpresa com frases para todos os tipos de palpites.

Está sentindo calor, é frio… você não está fazendo da forma certa… ninguém nunca te disse que não se segura um bebê assim? Vai dar chupeta?

Os palpites insanos nunca acabam.

E você, mãe , pensa que tudo que você queria era apenas um abraço e uma palavra de conforto.

Tudo que você precisava era de alguém que te dissesse “Você está precisando de algo”? ou “Posso te ajudar de alguma maneira”?

Mas são raras as figuras que possuem esse bom senso. São poucos os que entendem que falar tudo o que pensam (por mais que não seja com má intenção) pode causar um prejuízo imenso na maternidade de uma mãe. O puerpério é sim o momento mais delicado da vida de uma mãe e seu bebê. O corpo está voltando ao normal, a rotina é insana, você e bebê acordam diversas vezes na madrugada.

Um mundo novo e muitas vezes punk está diante de você.

O Choro de um Filho e Seu Significado

E quando uma pessoa com a melhor das intenções chega para te criticar ela não percebe que está tornando a sua maternidade muito mais exaustiva, triste e tensa.

As pessoas não notam que a mulher nesta fase está muito mais frágil e que muitas palavras que não tem a intenção de machucar, acabam criando feridas internas nesta recém mãe.  Essas pequenas feridas que vem em forma de palavras e dedos apontados, podem sim, levar uma mãe a enfrentar problemas de baixa estima e até mesmo depressivos.

É como se essa mãe se achasse incapaz de fazer as coisas da maneira correta. Afinal, ela se esforça tanto e só recebe críticas de que sua maternidade não é a certa.

Ao contrário, quando uma mãe recebe apoio, ela sim, vai se sentir mais confiante e encorajada a exercer uma maternidade mais feliz e tranquila.

Quando as mães se sentem confiantes e tem consigo uma rede de apoio, elas podem sim se dedicar integralmente ao bem estar dos filhos.

Todo palpiteiro precisa ter em mente que quando ele se propõe de fato a ajudar uma mulher que se tornou mãe, está contribuindo para a formação de crianças mais felizes.

Mães que possuem ajuda, tem também uma cabeça e um corpo mais descansados. Se uma mãe está cansada, ela não é capaz de ter o mesmo desempenho de quando ela está bem fisicamente.

Mães mais felizes geram crianças mais felizes e equilibradas. E sim, se a pessoa que palpita passa a ajudar, será responsável por crianças mais felizes no mundo.

Comentários

Kely Varela

Kely Varela, 33 anos, atriz, mora em Curitiba e há quatro anos descobriu a benção da maternidade. Hoje é mãe de um casalzinho e deseja compartilhar suas experiências com as demais mamães.

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  • Nossa, o que tem de gente que não educou os proprios filhos e vem palpitar na criação dos filhos dos outros, não ta escrito!

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