Sempre tem uma amiga, pessoa da família, alguém no ônibus, na igreja, supermercado que ainda não tem filhos mas que acredita piamente que sabe exatamente tudo sobre crianças.
O mundo está cheio de especialistas infantis que não tem nenhuma vivência concreta com bebês ou formação acadêmica na área da educação, pediatria ou profissão relacionada ao trato com as crianças. São pessoas que acreditam que suas opiniões pessoais, baseadas em experiências que elas viram em um filme, ou acontecer com uma amiga podem ser aplicadas com todas as mães do mundo.
Maternidade não é uma receita de bolo com ingredientes exatos!
Queridas mães que ainda não são mães, vou lhes confidenciar algo muito simples e complexo que talvez vocês não tenham conhecimento. Ser mãe não é algo fácil. Olhando de fora a gente acha que é moleza. Que é só ser firme para acabar com uma birra, que é dizer para a criança faça tal coisa e ela vai fazer, que é só pensar positivo que o leite vai descer sem nenhum problema.
Pois bem, maternidade é algo bem punk! Quando você acha que aprendeu a ser mãe vem uma etapa nova e você percebe que ainda não sabe de nada. E essas coisas de saber ser mãe a gente só consegue de verdade, depois que passamos a vivenciar o dia a dia da nossa própria história.
Isso mesmo mães que ainda não são mães ou até mesmo as mães que tem filhos e pensam que apenas o seu modo de educar está correto, a maternidade é algo muito pessoal.
É fundamental que você entenda que cada mulher enfrenta uma realidade diferente. Sim, umas tem um filho, outras dois e outras vários. Tem a que não trabalha fora e a que precisa trabalhar para conseguir manter os filhos. Umas dão conta do recado sozinhas e outras dividem as funções com os parceiros. Tem mães que enfrentam muitos desafios com a saúde dos filhos, passam meses sem dormir, tem dificuldades financeiras, sentem medos em saber o que de fato devem fazer…
Cada realidade é única!
Quando uma mãe que já é mãe toma determinada decisão, ela o faz pensando no melhor pelo seu filho. Se ela é adepta da cama compartilhada, em não dar determinados alimentos para seu filho, proibir isso ou aquilo, isso tudo é uma questão que diz respeito a filosofia de vida que ela quer passar para seus filhos. Diz respeito a um modo de vida dela baseado na experiência que ela tem como mãe.
Não podemos comparar! Não podemos dizer que existe o certo e o errado na criação dos filhos dos outros.
Podemos afirmar o que achamos correto para nós e nossa família, porque conhecemos o mundo em que vivemos. Ninguém sabe o que de fato passamos a não ser nós mesmos. Por isso criticar uma mãe cuja rotina você não acompanha de perto no dia a dia é no mínimo cruel.
Cruel com a mãe (e até mesmo com o pai) e com a criança! Apontar o dedo e soltar o verbo com julgamentos é algo que não vai acrescentar em nada na vida da mãe e muito menos na sua.
Mães precisam de apoio. De um colo que as conforte também. A vida materna é muito melhor quando a mulher encontra acolhimento e empatia.
O mundo precisa de mais amor e solidariedade e de menos mães que ainda não são mães com seus caderninhos cheios de teorias rasas e sem aplicabilidade prática!
Veja um exemplo clássico de mãe que não é mãe e que adora julgar as outras mães.
*foto baudemenino.com.br
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