Dia de festa de aniversário é tudo de bom! Todos os preparativos se encaminhando quando algo acontece.
Do nada a criança aniversariante se machuca faltando duas horas para a festa!
Ela estava eufórica. Toda feliz com a festinha. Quando o pessoal da decoração foi montar o tema da festa ela me disse “Mamãe, muito obrigada. É a melhor festa do mundo”. Eu fiquei super feliz. Nada é mais recompensador do que ver nossos filhos felizes.
Pouco depois, escuto um choro sentido. Saio correndo para acudir. Raquel está paradinha em prantos. Abraço ela. Depois de uns minutos percebo que minha roupa amarela, está vermelha.Sangue?!
Raquel cortou o queixo. Imaginem uma mãe surtada! Essa era eu!
Ela tinha caído não sei onde e feito um belo corte fundo no queixo. Fiquei transtornada. Na verdade fiquei puta da cara comigo mesma por ter inventado uma festa tão grande e não ter alguém para me ajudar. Deveria ter dado atenção só para eles, as crianças.
Muito importante quando se faz uma festa de aniversário com um número elevado de convidados e você é a pessoa que organiza tudo, é poder contar com uma equipe de apoio. É necessário alguém que te ajude nos cuidados com as crianças pequenas. Uma pessoa que se responsabilize pelo bem estar delas enquanto você corre para afinar todos os detalhes.
Nós não tínhamos. Deixei os pequenos soltos. Minha sobrinha e Raquel brincando. Eu e o maridão arrumando a decoração, dando peito para o bebê, fazendo bebê dormir e assim por diante.
Quando notei que Raquel precisaria de atendimento hospitalar, não pensei. Minha reação foi pegar Raquel, Samuel no colo, minha sobrinha de 8 anos e sair com Jardel correndo para o hospital.
A festa? Deixei tudo por fazer. Simplesmente fomos para a emergência. Gente contando agora é uma comédia. mas o hospital foi assim:
Chegamos todos nervosos. Jardel me deixou com as três crianças na porta e foi estacionar. Eu com Raquel e Samuel no colo. Pedi para minha sobrinha sentar e deixei o bebê de 6 meses no colo dela, pedindo pelo amor de Deus que segurasse firme. Fizemos os cadastros e fomos encaminhados para outra sala. Ficamos esperando uns 20 minutos. Neste meio tempo, Samuel ficou no colo da sobrinha e resolveu fazer um cocozão. Passou tudo nele e nela. Tadinha. Lembro da carinha de desespero dela. E depois da minha ao perceber que não tinha levado a bolsa das crianças com fraldas e lenços. Um caos! E não é que piorou? Na hora que consegui fralda e produtos de higiene para limpar o bebê, o médico chama a Raquel. Ele vendo que eu estava meio fora da casinha, se ofereceu para levar o Samuel no colo. Pegou o menino pela ponta dos dedos, vendo que ainda estava todo sujinho.
Na hora que fomos colar o queixo da Raquel, a coisa foi feia. Ela gritava e se mexia tanto que seguramos ela em três e mais o médico para fazer o procedimento. Recomendação: nada de pular ou se mexer demais.
Dúvida cruel: fazer ou não a dita festa?
Pensamos em cancelar. Mas ai escutamos a frase derradeira “Minha festa nevessálio não deu ceito. Hoje não é meu dia de sorte”
Gente, que dó. nessa hora decidimos continuar com a festinha. Até porque já havia passado do horário marcado. Os convidados já haviam chegado. Nessas alturas meus cunhados já haviam agilizado o término das coisas da festa.
Segurar uma criança de três anos super ativa para não correr o risco de abrir o machucado novamente não foi uma tarefa fácil. Foi muito difícil. Praticamente impossível. Mesmo a gente falando várias vezes para não pular ou correr, ela fazia as coisas mais devagar do que o normal, mas ainda assim fazia. Ela queria brincar, se divertir. Afinal, era a o dia da tão esperada festa de aniversário dela.
Fazer com que a criança não fique com trauma com um episódio desses é bem importante. Ela precisa entender que acidentes acontecem. Fazem parte da vida. Mas que mesmo assim, a vida segue.
Fiz questão de mostrar que apesar de ter doido, ela ainda poderia se divertir. Aproveitar a festa que era dela e que sim, a festa havia dado certo!
Nossa pequena brincou bastante. Não tanto quanto brincaria se estivesse sem nenhum machucado. Ficamos de olho o tempo todo nela.
No final da festinha, percebemos que o queixo estava sangrando novamente. Voltamos para o hospital. Mais um tempão de espera, médico mal educado, queixo colado novamente. Dia infinito. Mas que no final deu tudo certo.
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