Minha filha ficou doente. Precisou ficar internada no hospital por uma semana.
Neste período de internamento, eu praticamente não saí do lado dela. Dormi todas as noites com ela. Poucas foram as vezes que alguém foi nos visitar e eu aproveitei para dar uma saída para comer algo ou resolver alguma pendência dos assuntos do hospital.
Ter um filho doente não é algo fácil de ser digerido. A gente não quer largar eles de forma alguma. Quer estar presente o tempo todo.
Eu pensava “vai que eu saio daqui e bem nesse momento o médico vem conversar”? Ninguém conhece melhor o estado de saúde de um filho do que a própria mãe (e pai).
Eu fiquei só uma semana no hospital com ela. Mas vi mães que estavam há meses nessa rotina de cuidados com os filhos doentes.
E as mães cuidam tanto dos filhos… e quem acaba cuidando dessas mães?
A gente nem sente que está precisando de cuidados. Nosso foco está voltado para cuidar da melhor forma possível dos nossos filhos.
Não dormimos direito.
Não comemos direito.
Não pensamos em outra coisa que não seja “vai melhorar logo”.
Tentamos achar formas de fazer a rotina deles ser menos dolorosa e entediante.
E além de não cuidar do nosso corpo, não cuidados da nossa cabeça. E nesse misto de cansaço físico e emocional, podemos ficar doentes do corpo e também da mente.
Não sei muito a receita para conseguir o equilíbrio.
Com certeza ter uma rede de apoio que te ajude com o outro filho que ficou em casa, que se disponha a te levar um café para você se sentir mais energizada faz muita diferença. (Obrigada a quem fez o café para mim e a quem cuidou tão bem do meu outro filho nestes dias).
Sei que muitas mulheres não tem ninguém além delas mesmas. Que enfrentam tudo o tempo todo sozinhas.
E por mais que a gente tenha uma rede de apoio, nessas horas não queremos desgrudar do filho. Sabemos que nosso carinho e cuidado tem poder maior que muitos medicamentos.
Acredito que o caminho seja ter essa rede de apoio para conversar. Para distrair um pouco. Para receber um abraço. Para revesar um pouco para você poder comer direito.
Nestes dias, foram muitas mensagens de apoio. Pessoas queridas foram visitar a gente. Notei que as visitas faziam tão bem para minha filha quanto para mim. Ela se distraia. Eu desabafava. E assim o tempo passava mais rápido.
E assim eu não enlouquecia ou me abatia com as preocupações.
Receber esse carinho das pessoas é o que nos dá força e ânimo para cuidar dos filhos e não cair pelo caminho.
Ser a rede de apoio de uma mãe que tem o filho doente pode fazer toda a diferença para ela e para esse filho que está doente!
Texto @magicasdemae #magicasdemae #maternidade #filhos
Os Dias Que Quase Perdi Minha Filha!
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Fato ....
De verdade
E imagine quando se tem um filho especial ...
Nossa...bem difícil
Eu tenho um filho lindo com PC
E meu tempo é todo pra ele .
Ola eu tbm tive um filho q mmais ficava no hospital do q em casa meu filho tinha um ano quando tudo começou passou 5 dias e longos dias na uti neo natal e passou quase um mês no quarto de hospital foram essas e outras vezes eu nao podia fazer nada eu queria muito tirar aqueles aparelhos do meu filho todos os dias eles tinha q pegar um acesso venoso nele e foram dias bem difíceis achei q nao ia aguenta hoje em dia graças a Deus meu filho ta bem mais eu nao o meu emocional esta bem abalado nao durmo direito a noite ele nao pode da uma tossidinha q eu ja estou em cima hoje ele esta com 5 anos e tenho um de 9 anos