Há dias eu venho querendo falar sobre algo que me faz sentir muito medo enquanto mãe: Febre! As crianças ficaram doentinhas nestes últimos dias e aí minha cabeça já foi a mil pensando nas várias possibilidades do motivo que fez elas estarem com febrão.
Eu não era uma mãe paranoica com relação a este assunto, sempre esperava a febre chegar em 38º para ligar para o pediatra. Mas um certo dia, quando Raquel tinha ainda seus 10 meses, ela teve quadros seguidos de febre que nunca baixavam e que acabaram resultando em uma meningite bacteriana pneumocócica.
Depois deste fato, cada febrinha de 37,7º passou a ser muito bem monitorada aqui em casa.
Aqui eu adoto a seguinte medida: se for uma febre até 38º e eles estiverem bem dispostos e se alimentando bem, tomo como medida não medicar e ficar apenas observando. Quando a febre passa disso, geralmente dou o antitérmico e procuro ver se noto qualquer outro sintoma junto. Se vejo que a febre insiste em não passar, não penso duas vezes e levo eles para serem avaliados por um pediatra.
Muitos casos de febre são oriundos de vírus, ou seja, não há nada a se fazer a não ser dar antitérmico e esperar mais ou menos o prazo de 7 dias para que a criança melhore. Quando a febre vem de uma bactéria, o pediatra vai geralmente prescrever um antibiótico que possa combater o que vem causando mal ao organismo.
A febre me faz ter medo por mais de um motivo. Um é que ela realmente é um sinal de alerta e que algo não está muito bem. E tudo que não vai muito bem com um filho nos afeta diretamente. Não tem como não pensar que a febrinha pode ser um bicho papão. Se a febre insiste em não ceder e junto com ela meus filhos ficam sem energia, sem querer fazer bagunça eu logo penso que pode ser algo grave, como já foi quando minha pequena teve meningite. E eu não suporto nem pensar que um dia algo parecido possa acontecer novamente com ela ou com o irmãozinho.
Outro fato que me angustia quando um dos meus filhos está com febre e eu procuro uma emergência é o fato de saber se ele realmente precisaria tomar antibiótico. Hoje eu tenho uma pediatra em quem confio e com quem sempre converso após levar eles em algum pronto atendimento. Sempre me sinto mais segura após conversar com ela e saber a sua opinião. Não estou desmerecendo os outros profissionais, mas a real é que ela acompanha meus filhos desde muito tempo e conhece melhor a saúde deles do que o colega que tem apensa 15 minutos para dar seu diagnóstico.
Já dei antibióticos para meus filhos que não eram necessários! Isso pode vir a ser danoso para a saúde deles no futuro, quando realmente virem a precisar de um medicamento eficaz.
Meus filhos já tiveram febre por causa de várias doenças. Cada uma das vezes eu senti um medo absurdo que pudesse ser algo muito grave. Toda vez que saia da sala do médico eu pensava se realmente precisaria dar o antibiótico. Todas as vezes eu dei. Em algumas delas não era preciso. Em algumas delas a febre não desaparecia. Em algumas delas eu tinha medo que fosse novamente meningite e rezava para estar enganada.
A pior coisa para minha vida materna é ver meus filhos sofrerem de dor física. É ver eles com febre desanimados e sem energia nenhuma. Minha aflição é maior ainda quando percebo que não sei o que realmente fazer.
Meu conselho é que não tenham vergonha ou receio de procurar o pediatra, de levar ao posto de saúde quando seus pequenos estiverem com temperaturas elevadas. Aprendi que é muito melhor a gente pecar pelo excesso.
Precisamos enfrentar nossos medos. E para quem tem crianças pequenas, ele insiste em aparecer de tempos em tempos. Nestes momentos precisamos de calma, bons profissionais e força para enfrentar o que causa a febrinha, febre, febrão.
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