Empresas evitam contratar mulheres em idade fértil!
Sim, essa é uma afirmação cruel! É uma afirmação verdadeira! É algo que a maioria das empresas não vai assumir abertamente, por motivos legais, mas que vai ter como norma interna camuflada.
Muitas mulheres relatam perder seus empregos logo após retornarem da licença maternidade. As empresas esperam passar o período em que não podem dispensar a funcionária para logo em seguida dar a notícia para a recém mãe. Tenho uma amiga que foi dispensada via whatApp enquanto ainda estava no período de licença. Outra que logo após usufruir suas férias foi comunicada que deixaria de fazer parte do quadro da empresa.
Casos como este são muito comuns!
O mundo corporativo não vê com bons olhos mulheres que tem como planos futuros ter filhos. Um gerente de recursos humanos de uma das maiores empresas do Paraná relatou em conversa informal que não pode contratar nenhuma mulher que esteja na faixa etária dos 30 anos e que ainda não tenha filhos. Segundo ele, essa mulher não vai ser um bom negócio para a empresa, visto que vai precisar se ausentar durante a gestação para uma série de consultas e exames durante os meses gestacionais.
Ele continuou me contando que essa mesma mulher vai gozar de licença maternidade e férias (período que ela precisa ter estabilidade), momento em que ele vai precisar contratar outra pessoa para exercer as atividades desta funcionária. Só que quando a mulher retorna para suas atividades continua apresentando alguns “problemas”. O que muitas empresas consideram problemas são na verdade os cuidados essenciais com o bebê. Crianças precisam ir ao pediatra com frequência no primeiro ano de vida. Depois tem o lance de ficarem doentes constantemente.
E quem leva as crianças ao médico? Quem cuida do filho quando ele fica doente?
Geralmente a mãe e em alguns casos o pai. Muitos vão dizer que pode ser uma avó ou pessoa de confiança, mas na real, nos dias atuais muitas famílias não contam com uma rede estruturada de apoio que possa auxiliar nestes momentos tão importantes da formação da criança.
Poucos empregadores aceitam que sues funcionários se ausentem para cuidar dos filhos por dias. “Todos sabem que as crianças não tem culpa de ficarem doentes. Mas as empresas também não tem que arcar com os custos de uma mulher que não se preparou para enfrentar essa fase.” relatou um empresário amigo em uma roda informal de conversa.
Sim, essas colocações são por demais cruéis. Obrigam muitas vezes com que as mulheres larguem seus empregos para se dedicar única e exclusivamente aos cuidados dos filhos. Por mais que uma mulher tenha estudado, feito vários cursos de aperfeiçoamento, batalhado durante anos pela empresa, ela não será bem vista quando precisar se ausentar para cuidar do que ela considera prioritário em sua vida.
Outro dia li uma entrevista do professor Mario Sergio Cortella à revista Crescer em que ele dizia “Uma das coisas mais importantes na vida é entender que a palavra prioridade não tem “s”. Não tem plural. Se você disser: “tenho duas prioridades” é porque não tem nenhuma. Então, deve estabelecer qual é a sua prioridade. Sua prioridade é o convívio familiar? Então dê força a isso. É a sustentação econômica? Vá fundo. Só que, ao escolher, não sofra.”
O mundo infelizmente ainda não está preparado para acolher mulheres e filhos pequenos, mas muitas empresas já apresentam políticas de inclusão às gestantes e mães com filhos.
A Revista Exame sempre divulga uma lista com as melhores empresas para se trabalhar, confira aqui! Aqui em Curitiba temos um belo exemplo de O Boticário, que possui uma creche para as crianças pequenas das funcionárias, fazendo com que assim as mães tenham a possibilidade de continuarem no mercado de trabalho sem abrir mãe de estar perto dos filhos. É um ato real de acolhimento e que demonstra que é possível inserir mães no mundo corporativo.
E vocês, perderam seus empregos, passaram por situações complicadas com as empresas? Se tiverem exemplos positivos, contem para a gente! O mundo carece de bons empregadores solidários às mães e seus filhos!
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