Muitas pessoas se perguntam se vale a pena ir ao Beto Carrero com criança pequena. As dúvidas são sempre as mesmas:“tem brinquedos para a idade delas?”; “tem estrutura legal para passar o dia?”. Vou tentar responder estas questões com este post, dizendo como foi o dia no parque com minha filha de três anos e meio.
Como qualquer viagem, eu e meu marido começamos pesquisando na internet sobre como era o Beto Carrero com crianças pequenas. A maior fonte de informações que conseguimos foi no próprio site do parque. Ali encontramos um breve descritivo dos brinquedos e a altura permitida para que a criança possa brincar no mesmo. O site do parque já nos ajuda a começar a escolher os brinquedos das crianças. Tem uma separação entre crianças grandes e pequenas. Fomos diretamente na parte dos pequenos, é claro. E gostamos do que vimos, tinha aproximadamente 20 opções para nossos filhos, entre eles:
Lista de brinquedos em mãos, chegou a véspera do dia para ir ao parque. Todos prontos e empolgados. Todos, menos o bebê de um ano. Crianças são imprevisíveis. Não é que apareceu uma febrinha no pequeno? E ai, o que fazer? A Raquel, de 3 anos e meio, estava eufórica para ir ao parque. Seria um pecado dizer que ela não poderia ir, depois de tanto tempo falando sobre o assunto. Resolvemos dividir as forças, eu fiquei em casa com o bebê, e meu marido foi ao parque com a Quel.
Tudo o que escrevo daqui para frente consegui entrevistando ele e a Quel no fim do dia e vendo fotos e vídeos deles se divertindo. 😉
As bilheterias abrem as 8:30 e o parque as 9:00. Eles chegaram um pouco antes da abertura, e aproveitaram para tirar fotos do castelo colorido, também conhecido como Castelo das Nações. Crianças amam esta coisa lúdica e colorida, e para a Quel, ela estava entrando em um reino encantado neste momento. Alguns atores fantasiados estavam por ali também. No Castelo das Nações ficam as bilheterias (ingresso adulto 92 e criança antes de completar 4 anos não paga), banheiros, mapas do local e catracas de entrada ao parque.
Ao entrar no parque, um funcionário mede as crianças para os pais saberem que brinquedos elas podem ir. A criança é medida e recebe uma fitinha de pulso com a tamanho dela. Não é obrigatório passar por ali, mas meu marido achou uma boa idéia, assim já poderia saber de antemão os brinquedos permitidos e proibidos para o tamanho da pequena.
O que ele achou ruim é que em momento nenhum alguém pediu o telefone dele, para vincular com a criança. Uma sugestão para o parque seria colocar o telefone na própria fita de medição da criança.
Eles resolveram percorrer o parque no sentido horário. Exatamente do lado oposto às atrações radicais, como as montanhas russas de adultos e aquela torre gigante de 100 metros de altura. Não era o objetivo desta vez. O primeiro brinquedo que cruzaram foi a roda gigante. É um brinquedo ideal para os pequenos, tem uma bela visão do parque e eles podem “dirigir” a roda, mudando a direção para onde estão olhando. A Quel adorou a forma de chapéu que cada um dos carros da roda gigante tem.
Depois da roda gigante, foi a hora do bebê elefante. É um daqueles brinquedos que rodam, mas tem a opção de voar. A criança aperta um botão e o elefante sobe. Brinquedo inocente, a Quel curtiu, mas ficou com medo de voar. Meu marido tentava apertar o botão para o elefantinho subir, e ela não deixava. Respeitar os limites de cada criança é bem importante. Se elas demonstram medo é sempre bom que o adulto a acalme e a deixe segura.
Fica perto da entrada e tem uma bela visão da ilha dos piratas. Tem opção de pedalinho para família, mas como estavam apenas em dois, pegaram um pato normal mesmo. A fila deste brinquedo estava um pouco grande, porque demora para as pessoas devolverem os patos. É o típico passeio no lago, divertido, mas normal.
Clássico dos parques de diversão, disputado pelas crianças grandes e pequenas, este brinquedo também estava com fila grande. Resolveram pular este para ir ao próximo brinquedo.
Aqui mais um ponto negativo do parque. Tinha um brinquedo que a Quel quis andar. Era um bote dirigível. O problema é que era pago, 20 reais para 5 minutos. Por pessoa. Ela + marido daria 40 reais por 5 minutos de brincadeira. Logicamente eles não foram, mas a pequena saiu chorando. Enfim, um pequeno contratempo em um dia tão bom. Não sei o que seria correto fazer no caso, talvez uma melhor sinalização que o brinquedo é pago. Outros pais também estavam desistindo do brinquedo neste mesmo momento, para frustração das suas crianças.
É uma montanha russa para crianças um pouco maiores. A altura mínima é 1,10, mas acho que deveria ter uma idade mínima também. Algumas crianças pequenas podem ficar com medo, já que a montanha russa tem uma queda relativamente grande.
Este foi o preferido da Quel e um dos únicos que ela pediu para repetir. Foram três vezes, pois estava sem fila. O brinquedo já começa na fila, onde você parece entrar em uma espécie de caverna mágica. Eles embarcaram em uma espécie de bote e seguiram por um rio montanha adentro. Uma música infantil acompanha o trajeto e eles passam por diversos personagens, como os 7 anões, princesas, coelho da páscoa, etc. E para fechar com chave de ouro, no fim do passeio, o bote faz uma pequena queda, da altura de um escorregador comum, mas suficiente para o bote espalhar água para todos os lados, para alegria das crianças. Por isso é normal que ao sair do bote, os pais ouçam: “de novo, de novo”.
Outro clássico dos parques de diversões, mas eu e meu marido detestamos. Só com Dramin para entrar em uma destas. Ele conseguiu distrair minha filha para pular este.
Esta é uma montanha russa para as crianças pequenas. Tem o formato de um jacaré feliz. É proibido para crianças com menos de 80 cm, e para crianças de 80cm a 1,30 (Quel se enquadra aqui) é permitido a ida no brinquedo, acompanhada de um adulto. A Quel fez questão de ir no brinquedo assim que o viu. Ainda mais que tinha um monte de crianças na fila. Foram ela e meu marido, mas a pequena não curtiu muito. Achou assustador, apesar do meu marido falar que era bem tranquila, sem look ou nada radical. Vamos esperar ela crescer um pouquinho mais para tentar de novo.
Veja que legal o relato da Jeitinho de Mãe sobre o Parque!!
O tempo voa quando se está em um parque de diversões. Ainda mais com uma criança. Eu e meu marido nunca fomos aqueles que gostam de fechar o parque, ir em todas as atrações o mais rápido possível. Sempre gostamos de ir devagar, aproveitando cada pedaço do passeio. Com as crianças então, tudo ficou mais lento ainda. O fato é que chegou a hora do almoço, e como estava bem quente, nada melhor que parar um pouco para descansar e comer.
A praça de alimentação do parque é enorme, tem diversas opções para todos os gostos. O preço é bem salgado, mas como não tinha outro jeito, ficaram por lá mesmo. Fizeram um lanche com umas besteiras – programa de pai e filha, sabem como é 😉 e foram para a próxima atração.
Ah, antes disso, andaram no carrossel de dois andares que fica no meio da praça de alimentação, a Quel adorou.
Um ponto negativo do local é que meu marido não encontrou um banheiro família ali. Teve que levar a pequena para fazer xixi no banheiro masculino. Não sei se não tinha banheiro, ou se ele não achou. Se for a segunda opção, faltou alguma informação ajudando os papais que levam filhas meninas ao parque.
Depois do almoço, nada melhor que fazer algo mais tranquilo. E a ferrovia Dino Magic foi perfeita para isto. Você embarca em um trem e faz um passeio de quase meia hora, por dentro de uma floresta tropical, passando por umas aventuras no meio do caminho. Eles cruzam por dinossauros e outros bichos enormes e no meio do trajeto ainda são quase assaltados (de brincadeira) por bandidos encapuzados. Mas na hora H, o xerife Beto Carrero aparece para salvar todos. A Quel curtiu. 😀
Com certeza apenas um dia é pouco para curtir tudo o que o parque tem para oferecer. Depois do trem eles passaram por uma área chamada Madagascar, que tem os bichinhos do filme. Dá para tirar a foto com o leão, zebra, pinguins, afinal, com toda a turma. Para quem assistiu o filme (todas as crianças do mundo) é bem bacana. Inclusive às 14:00h tem um show, chamado Madagascar Circus Show. Meu marido disse que se fosse duas vezes no parque, iria ao show novamente.
Agora chegou a hora dos animais. Passaram pelos cavalos, dava para fazer carinho neles. Inclusive o faísca (cavalo do Beto Carrero) estava lá. Foram ao zoológico e depois no mamães e filhotes, onde as crianças podem ajudar a dar comida aos animais. Não preciso dizer que a Quel adorou.
Antes de chegar neste brinquedo, aconteceu a parada, onde todos os personagens dão uma volta ao redor do parque. Muito legal também, tinha o Shrek, Gato de Botas, Princesas, Turma do Madagascar. Foi um dos que mais marcou na nossa pequena. Ela veio falando bastante desta atração.
Depois da parada, foram ao Crazy River. A fila destes estava enorme. Mas valeu a pena. Você entra em uma espécie de bote redondo (que cabe cinco pessoas) e ele sai descendo rio abaixo. É um passeio tranquilo, crianças pequenas podem ir sem problemas. A bóia passa por algumas cachoeiras, então é bem provável que vocês se molhem um pouco. É bom levar roupas extras, ou no mínimo uma toalha. A Quel queria ir mais uma vez, mas encarar uma fila gigante de novo não dava, foram para o próximo.
Este estava fechado infelizmente. Eu já fui, é um dos melhores do parque. Uma montanha russa que passa pela água, como o próprio nome indica. Minha filha ficou triste em não poder andar no “tibum”. Neste momento eles estavam perto dos brinquedos mais radicais, como a Fire Whip. Logicamente não foram nestes, apesar do meu marido adorar.
Realmente um dia é pouco para fazer tudo. Eles andaram no teleférico, mais uma vez na roda gigante, e foram embora, com a sensação que deveriam voltar mais uma vez para curtir o parque. Tem um showzinho no final, eles ficaram um pouco, a Quel estava cansada demais. E logicamente foi dormindo a viagem de volta inteira. Resumindo, meu marido Jardel e eu achamos que o o Beto Carrero para crianças pequenas vale a pena. Levem protetor solar, carrinho para os pequenos não precisarem ficar no colo, bonés, toalhas e boa diversão.
Referências: As fotos acima foram retiradas do site do Beto Carrero. A foto abaixo, é da minha duplinha:
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Fui ano passado com os meus e eles amaram, idades 6,4,3 e 1 Foi muito melhor do que eu imaginava, deu até para eu e o marido curtir uns brinquedos, fomos com um outro casal de amigos com uma filha de 6 também, levei carrinho, mas na próxima vez vou usar o deles, amei o post.
Nossa pequena também gostou muita. Fala do parque todos os dias. Se para nós já é muito divertido para eles é realmente um mundo mágico.
Mari a postagem , quero levar meu filho de 3 ANOS, obrigada pelas dicas.
Muuuuito Obrigada pelas dicas, estava na dúvida em ir ou não, minha princesa tem 3 anos, e justamente o que você comentou aqui no post era o que mais me pegava, vale a pena ou não... e sim vale muito a pena!! Estou ansiosa pelo passeio, vc me ajudou muito Kely Obrigada.
Oi Camila,
Que bom que o post te ajudou...
Em novembro vamos novamente...samuel vai estar com anos e meio....eles amam!!!
Depois que for volta contar sua experiência!
Beijao