Não é que eu não goste de palpite… É que eu prefiro receber fraldas!

Oi meninas,

Outro dia uma amiga me disse cheia de dedos “Eu sei que você não gosta muito de palpites, mas…” e então ela falou o que pensava sobre um ponto da vida dos bebês que estava conversando comigo.

Esse receio em falar comigo sobre o que ela pensava me fez refletir que talvez as pessoas perto de mim me achem uma chata, metida ou algo do gênero por eu fazer textos como Não Existe Leite Fraco – Existe Palpite Chato ou então Colo não Faz mal, Palpite Sem Noção Faz! Tenho mais algumas frases que reclamo dessa mania que todo mundo tem de se meter na vida das mães.

O fato é que não tenho nada contra palpites. Porém possuo ressalvas!

Sabe o que me incomoda nos palpiteiros de plantão? É que na grande maioria das vezes eles acham que sabem exatamente tudo sobre a vida do bebê alheio e da pobre mulher que acabou de virar mãe. Na maioria das vezes essas pessoas não escutam o que essa mãe tem a dizer, não entendem a realidade na qual a criança está inserida. O que me irrita nos palpites é que parece que a educação dos filhos foi feita com base em uma única fórmula matemática e que todos os casos do mundo se enquadram dentro desse resultado.

Os palpiteiros de plantão esquecem que bebês são únicos e mães são únicas. Cada um de nós possui uma realidade diferente.

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Questiono se todas as pessoas que amam palpitar conhecem de fato a pessoa para a qual falam sobre seus conceitos. Com certeza não! As pessoas esquecem que quando uma mulher vira mãe, acho que ainda na gravidez, se depara com um mundo novo. Este mundo é desconhecido e por incrível que pareça, nós queremos descobri-lo, desbravar cada uma das suas etapas. Eu quero aprender a ser mãe e quero sim aplicar o que considero correto com meus filhos.

Outro dia uma leitora me disse que queria ter liberdade para descobrir o mundo materno. E é isso, nós temos a liberdade de aceitar ou não um conselho. Vejam bem a diferença entre conselho e palpite. Conselho é algo que vai nos ajudar, vem geralmente através de palavras doces e não são repassados para nós como uma imposição. Palpites são dados na hora errada, sem que a gente peça e são tidos como a fórmula secreta da coca cola que só quem conhece é a pessoa que está falando.

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Antes de sair dando palpites sobre a vida de uma mãe, pergunte se ela precisa de ajuda, se o dia dela está indo bem. Converse e descubra o que realmente essa mãe precisa. Talvez ela queira mais abraços e menos dedos apontados. Ela precise de uma horinha para tomar banho, comer ou dormir enquanto você toma conta do bebê para ela. Muitas mães podem estar exaustas para limpar a casa e com certeza vão ficar felizes se você se oferecer para varrer a casa ou lavar uma louça. Muitas vezes o que toda mãe de primeira ou mesmo segunda viagem precisa é de um pacote de fraldas e não de uma tonelada de críticas.

Sou aberta a trocar experiências e escutar como as outras pessoas conduzem a rotina com seus filhos. Amo descobrir o que funciona com outras mães. Se colocar no lugar do outro e procurar entender a realidade de cada família faz toda difenrença.

Vamos ajudar mais e palpitar menos!

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