Eu termino o ano com essa constatação: vale mais você estar presente na vida de uma criança (ou mesmo de um adulto) do que apenas dar presentes nas datas comemorativas.
Hoje fui procurar os presentes de Natal das crianças. Em uma das lojas escuto um rapaz falando ao telefone:
RAPAZ – Oi, estou na loja de brinquedos. Quantos anos a Ana tem mesmo? 8 anos? Ah, o que ela gosta? Bonecas? Ahhhh, ele está na fase de roupas então?
O rapaz desligou e falou para a esposa. “Minha irmã disse que ela não brinca de bonecas. Prefere roupas”.
Eu, fiquei pensando comigo, como poderia um tio não saber exatamente a idade da sobrinha. Pensei também que ele não deveria conviver com a menina, visto que não tinha a mínima ideia do que ela gostava de brincar e na fase em que estava.
Ok, ele pode morar longe da família e ver a sobrinha uma vez ao ano. Mas também pensei na minha relação com o meu irmão. Moramos mega longe, nos vemos poucas vezes ao ano, mas conversamos via internet ou telefone ao menos uma vez por semana.
Sempre pergunto para ele o que a Sarah anda fazendo. Em que fase está, o que gosta de brincar. Sei que ela adora a Peppa, Que gosta de dançar e ir ao parquinho. Sei também que ama massinha de modelar mais do que tudo!
Ninguém é obrigado a sentir afeto pelas crianças. Ninguém é obrigado a demonstrar interesse pela vida dos pequenos.
Mas que eu acho importante fazer isso por eles, isso eu acho!
Acredito que vamos formando vínculos com aqueles que estão presentes, mesmo quando estão longe!
A atitude do rapaz em lembrar da sobrinha na época do Natal é válida sim! Ao menos ele lembrou! Mas fico pensando que se ele puder conviver mais com a sobrinha no ano de 23018 irá enriquecer seus laços afetivos com ela.
Que tenhamos em mente que presentes nos trazem alegrias. São gestos de amor!
E estar presente é um presente que você dá todos os dias e quem ganha é a outra parte e você!
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